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A História de nossa Igreja - de 1926 a 2016

 

IGREJA METODISTA CENTRAL – CAMINHADA MISSIONÁRIA

 

Até janeiro de 1926 a Igreja Metodista no Brasil era uma missão americana. Bispos americanos presidiam a Igreja. O último bispo foi J. W. Tarboux. No domingo, dia 15 de janeiro de 1926 é eleito o primeiro bispo brasileiro, Cesar Dacorso Filho. A Igreja nesta época era dividida em três distritos; Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. As viagens entre estes distritos eram feitas de trens, não havia rodovias, e em muitas igrejas surgiram ao longo da estrada de ferro. Na década de 30 o bispo Cesar criou o distrito norte catarinense e nomeia para abrir trabalhos na divisa de Santa Catarina e Paraná, os missionários John Saunders e Daniel Betts. Porto União e União da Vitória era um importante entroncamento ferroviário. Em Porto União o Rev. Betts começa o trabalho adquirindo uma propriedade e construindo o templo.

 

Em 1940 o Rev. Betts e o Rev. Saunders sentem um apelo missionário para abrir trabalho em Curitiba, capital do Estado. Rev. Saunders vem para Curitiba e começa o trabalho numa casa alugada, na Rua Lourenço Pinto, há 76 anos. Como o Rev. Saunders teve que voltar aos Estados Unidos em férias o Ver. Betts assume o trabalho e, logo em seguida, sente a necessidade de um lugar próprio para a Igreja Metodista. Neste tempo a igreja era formada por metodistas vindos do interior e por estudantes universitários vindos para Curitiba. O Rev. Betts propôs a compra de um terreno na Av. Sete de Setembro. No local havia três casas de frente para a avenida. A pequena congregação não concordou muito porque achava que a propriedade era muito longe do centro, isto é, da Praça Carlos Gomes até a Sete de Setembro. Mas, o Rev. Betts efetuou a compra.

 

Os primeiros pastores foram missionários americanos: John Saunders, Daniel Betts, Wilbur Smith, Willian Andrews e Leonard Willians. O Rev. Wilbur foi o primeiro pastor residente na Sete de Setembro. Neste tempo já havia sido construído um salão no fundo da residência pastoral, que servia para os cultos e a Escola Dominical.

Em 1949, quando ainda éramos estudantes, fomos convidados pelo Rev. Wilbur para realizar uma Escola de férias. Certo dia nos levou para conhecer uma propriedade que havia comprado num futuro bairro de Curitiba. De carro fomos até o local, passando pelo Colégio Mãe de Deus, aonde terminava a cidade de Curitiba. Nesta época não havia o hospital, nem o pronto socorro Cajuru. Chegamos ao local onde havia uma casa de madeira e se avistava uma longa campina que ia até a Serra do Mar. Não havia ainda a BR 116. Ao falar com o Rev. Wilbur, que era muito longe do centro, ele falou: “Não! A cidade vai crescer e chegar aqui”. Era o primeiro passo missionário, e , assim nasceu a futura igreja do Cajuru, hoje Cristo Rei.

 

À medida que a igreja crescia sentiu-se a necessidade de construir um templo. O Rev. Wilbur contratou um arquiteto italiano para fazer um projeto. Na verdade um lindo projeto, com muitos vitrais nos arcos do templo. Mas, como era uma construção muito cara, o projeto foi transformado na forma atual, com seus arcos em estilo moderno. Foi no pastorado do Rev. Daniel Petrak que o templo foi concluído na sua forma atual.

 

Nestes 76 anos de vida a Igreja Central teve os seguintes pastores: J. Saunders, Daniel Betts, Wilbur Smith, Willian Andrews, Leonard Willians, Daniel Petrak, Richard Santos Canfield, José Assam Alaby, Reinaldo Leão Jr, Laurence Brown, Rosalino Domingos, Valdir Peres Marins, José Ortigoza Duré, Neivair M. Matoso, Elias Passeri, Josué Adam Lazier, Ismael M. Correia e Fábio Alcântara. O Concílio Geral de 1967 criou a 6ª Região. A Igreja estava passando por um período de renovação e o Colégio Episcopal para incentivar o trabalho do laicato criou o “Plano de Dons e Ministérios”, que foi aprovado pelo Concílio Geral. Nas igrejas locais surgem diferentes ministérios para serviço e expansão missionária. Para não cometermos injustiças, é impossível neste pequeno espaço apontar nomes e diferentes ministérios, que mereciam destaques, a história vai se encarregar disto.

 

Finalmente as casas de frente para a avenida foram desmontadas e a área transformada em estacionamento para a Igreja. É impressionante como Deus usa pessoas que se dispõem ao trabalho e as transforma em exemplos para uma Igreja de Dons e Ministérios que não pode parar.

 

A igreja continuou avançando e surgiram novas congregações, que se transformaram em igrejas. Como exemplo temos a Vila Acordes, que começou no conjunto “Parigot de Souza” com a irmã Mara Schuler, sua mãe e jovem Carlos Alberto Passeri. Depois com a vinda de famílias metodistas do oeste do Paraná e com o crescimento da Vila Acordes, ao lado do “Parigot de Souza”, surgiu assim a igreja de Vila Acordes. Da mesma forma foi com a igreja do Alto Boqueirão, adquirida da Igreja Irmãos Menonitas. É interessante lembrar sobre a Igreja Centenário, que surgiu da compra de dois terrenos no Jardim Campo Belo, limite com a Cidade Industrial. Esta igreja recebeu este nome porque foi construída no ano do centenário do Metodismo no Brasil.

 

Também é bom lembrar sobre a Igreja Centenário, iniciada com a família do irmão José Fernandes, que havia se mudado da Igreja Centenário. Pela fé a família deste querido irmão alugou uma casa e depois construiu o templo. Vale a pena relembrar a Igreja de Ponta Grossa. Num domingo à tarde, o pastor e alguns irmãos e irmãs da Igreja Central, viajaram até Ponta Grossa e na casa do sargento Dalci Ferreira da Silva realizaram o primeiro culto. Logo depois foi alugada uma sala e assim instalada a Igreja em Ponta Grossa. Era mais uma igreja para a glória de Deus.

 

Podemos ainda relacionar as igrejas: Manancial, Jardim Gabineto, Campo Largo e São José dos Pinhais. Com o passar do tempo estas congregações e igrejas são supervisionadas pela Sexta Região. Graças ao espírito missionário do Bispo João Carlos Lopes foram supridas com as nomeações de pastores e pastoras missionários. A grande Curitiba, com cerca de 2 milhões de pessoas, é o enorme desafio missionário para a Igreja hoje.

 

Devemos lembrar sempre as palavras de Jesus quando dizia: “Grande é, na verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai ao Senhor da Seara que envie obreiros para a sua seara”. (Lucas 10.1) Tudo o que fizemos e vamos fazer é sempre para a “Glória de Deus”.

 

A Ele, pois, seja toda a honra e a glória para sempre. Amém!


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